quarta-feira, 6 de julho de 2016

Poltergeist, 2015 (Poltergeist – O Fenômeno)




Sinopse

Plot do filme: Uma família é visitada por fantasmas em sua casa. Quando eles tem a filha sequestrada pelas entidades, eles vão se unir e buscar ajuda para resgatá-la. Sinopse oficial: A família Bowen acaba de se mudar para uma nova casa. O pai, a mãe e os dois filhos parecem se adaptar bem ao novo lar, até começarem a perceber estranhas manifestações em casa, atingindo principalmente a filha pequena. Um dia, ela é sequestrada pelas forças malignas, fazendo com que os pais procurem a ajuda em especialistas no assunto, para recuperar a criança antes que seja tarde demais.




Minha opinião

"Vivemos atualmente, num mundo saturado de tecnologias... não sei se este é o mote para uma nova abordagem deste remake, ou a razão do seu fracasso."

Fiquei muito empolgado e esperançoso quando soube do anúncio de um remake de Poltergeist, em 2014. Pois sempre achei que tudo que faltava pra tornar-se um blockbuster memorável, era uma nova roupagem com os efeitos especiais disponíveis na atualidade. Que grande decepção, a começar pelo plot: situar a nova versão nos dias atuais, não na década de 80. Tentaram mostrar o quanto as pessoas vivem presas, imersas e dependentes da tecnologia nos dias atuais, mas misturaram com uma série de referências à produção original, algo incoerente ao meu ver. Se tivessem partido da premissa de envolver tecnologia com os fenômenos sobrenaturais, a própria história seria totalmente diferente do original. O que não foi realmente, pois só modificaram do original, o que não deveriam ter modificado. Não tenho do que me queixar das atuações, foram satisfatórias, medianas. Mas... o drama do pai de famílai desempregado, só era bem justificado na época da crise financeira que assolava os EUA no começo da década de 80, não nos dias atuais. Outro ponto negativo na nova versão: mudar a natureza dos personagens coadjuvantes, que teriam grande importância na conclusão. A medium, não está lá. Mas sim, um charlatão experiente com fenômenos verdadeiros, que ganhou fama com um reality show fantasioso. Só mesmo no final do filme, que ele nos desperta uma certa simpatia. Mas pra mim, o maior fiasco no final, comparando o ao original, foi ver como entregaram toda história nos 30 primeiros minutos do filme, de forma aceleradíssima e sem impacto algum para quem não conhecia a trama original. Parecia da metade em dia, mais um filme de ação do que terror, não havia sustos, muito menos suspense. Apesar de tenso (sim, pois todo filme torna-se tenso quando nos identificamos com o drama de um dos personagens, até mesmo em filmes de drama, aventura ou comédia), não senti medo algum em nenhum momento, nem fui surpreendido. Clichês jogados na tela desesperadamente, e sem necessidade alguma. Uma batida na porta, me assusta muito mais do que um castelo de cartas feito repentinamente, e que se desfaz no ar imediatamente. No começo do filme, fiquei um pouco incomodado e apreensivo com o guarda roupa, mas até a metade do filme, já estava nem aí, parecia que eu sabia tudo que ocorreria por lá, sem mesmo ter ouvido o excesso de explicações que veio no decorrer do filme, todas desnecessárias. Senti uma pontinha de nervosismo com o cara da furadeira na parede, mas como no filme inteiro, conseguiram cortar cada situação que gerasse pânico antes de atingir o auge. Poucos remakes pra mim são satisfatórios, e mais raros ainda, os que considero surpreendentes. Este, mão é um nem outro: é só mais um remake decepcionante que pode agradar alguns fãs do gênero, principalmente os mais novos, mas eu não. Como achei muuuito fraco, nem sequer fiz uma resenha em vídeo detalhada. Preferi contar os (péssimos) detalhes, por escrito aqui mesmo.

Gostei: Das ótimas referências ao original (às vezes em excesso), da incursão da tecnologia moderna dentro da trama de forma inteligente, do roteiro coerente.

Não gostei:
Do contexto em que a família foi apresentada. Talvez, seria melhor mesmo se fosse ambientado na mesma época que o original.


Videoresenha





Trailer Legendado





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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Terror Completo: Estréia do meu videolog no Youtube!!!

Semana passada, criei um canal no Youtube para postar as resenhas que publico no Vimeo, em blocos de 4 filmes.
Toda semana, vou postar um novo episódio, com resenhas de dois filmes que escolho, e dois escolhidos por amigos do blog :-)
O primeiro episódio já está no ar, ainda estou treinando e aperfeiçoando, não tenho muita intimidade com a câmera, mas tenho feito com muito cuidado, carinho e capricho. E esta semana, já estou postando mais um episódio!
Filmes do primeiro episódio:
The forest e Girl in woods (já postados aqui no blog), Maggie e The witch. Acesse e inscreva-se no meu canal, e acompanhe os episódios semanais do videolog Terror Completo.


domingo, 3 de julho de 2016

The Witch, 2015 (A bruxa)








Sinopse:

Nova Inglaterra, década de 1630. William e Katherine levam uma vida cristã com suas cinco crianças, morando á beira de um deserto intransitável. Quando o filho recém nascido dela desaparece e colheita falha, a família se transforma em outra. Por trás de seus piores medos, um mal sobrenatural se esconde no bosque ao lado.”

Situado na Nova Inglaterra, no ano 1630, a história é narrada pela jovem Thomasin (Anya Taylor-Joy). Depois que sua família se muda para uma nova casa na floresta, coisas estranhas começam a acontecer: animais tornam-se malévolos, a plantação morre e uma criança desaparece inexplicavelmente. Desconfiados, os membros da família acusam a adolescente de praticar feitiçaria.









Minha Opinião:


Eu poderia repetir tudo aquilo que me cansei de ler numa série de resenhas pela web, mas nada acrescentaria. Têm várias críticas por aí que simpatizo integralmente, mas vou pontuar tudo aquilo que acho relevante informar os fãs do site:
A bruxa não é um filme de terror genuíno, mas um filme de suspense com situações tensas. Grande parte das críticas na web vem disso, do filme vender-se na mídia como uma obra de horror, o que não nos oferece na tela.
O filme é visualmente bem feito, fotografia e cenários bem cuidados, ambientação incrível e um ótimo programa pra se ver no cinema ou em uma projeção dedicada (em casa, num datashow ou projetor, numa versão em alta qualidade).
Os personagens são bem definidos, imaginados, delineados e interpretados, não ví ninguém que não tivesse porquê estar ali. Mas muitas situações e fatos, eram dispensáveis, como relação incestuosa, e sexualização de alguns personagens.
o filme, ao meu ver, é uma produção única, não pode ser rotulado num estilo, gênero ou contexto apenas. Mas volto a dizer, promete algo que não nos oferece. Foi aclamado por críticos como obra de arte, mas repudiado e desprezado como obra de horror cinematográfico.
É interessante, tem um clima sombrio e sinistro, uma trama bem elaborada, mas um roteiro que não empolga, nem prende a atenção de “pessoas comuns que vão ao cinema levar uns sustos e dar uns pulos na poltrona”.

Todo mundo se agride uns aos outros nos comentários de sites, dizendo que o filme é muito bom somente porque não apresenta os clichês esperados. SINTO MUITO, MAS QUEM GOSTA DE CINEMA DE HORROR, ESPERA TAMBÉM UMA SÉRIE DE CLICHÊS NECESSÁRIOS PRA SE ROTULAR COMO CINEMA DE HORROR UMA PRODUÇÃO. Pode ser apreciado sob vários aspectos e dizerem por aí que “valeu à pena ir ao cinema ver”, aqueles que apreciam a sétima arte como um todo, como eu também faço. Mas não, como um fã de cinema de horror faz.

“… filmes feitos para quem entende de cinema e aprecia um bom filme…” como lí num comentário de site. DESCULPE, AMIGO. MAS FILMES PRA QUEM ENTENDE DE CINEMA, NÃO DÃO DINHEIRO, NÃO SE VENDEM BEM, NEM SÃO MEMORÁVEIS. E ESTÚDIOS, PRODUZEM FILMES BASEANDO-SE EXCLUSIVAMENTE NA ARRECADAÇÃO DE BILHETERIA, NÃO SE É “OBRA DE ARTE” OU NÃO. É necessário um equilíbrio nisto, pois já vi também muito filme de horror com hype altíssimo, produção caríssima, muita emoção, mas como obra de arte ao todo, uma porcaria.

A sensação pra uma pessoa que entra no cinema pronta pra viver a emoção de um filme tenso e assustador de terror, é de que foi enganado e perdeu seu tempo. Tudo vai do seu preparo psicológico na hora de assistir, e das críticas prévias a que teve acesso.



Gostei: Do visual frio e das situações tensas. Da construção dos personagens ao logo do filme. Da conclusão, que me fez rever a avaliação final dando mais um pontinho, pois entregou aquilo que eu já construía na minha cabeça desde o início, mas o roteiro preguiçoso e bocejante quase me fez ir pro whatsapp no meio do filme.

Não gostei: Da expectativa gerada em algumas cenas, onde espera-se “algo acontecer”, e nada nos é entregue na hora certa. Isso torna-se cansativo e frustrante. Da segunda terça parte do filme, que cheguei a bocejar, pois nada era acrescentado à trama. Voltei a ficar empolgado após os 60 minutos de projeção. E da falta de explicações no início, pra família ter sido julgada e expulsa da comunidade, sem nos explicar os fatos ocorridos anteriormente que ocasionaram isto.




Trailer legendado:


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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Maggie, 2015



Sinopse

O filme conta a saga do fazendeiro Wade (Arnold Schwarzenegger), um homem já na casa dos cinqüenta anos que percorre uma cidade, infestada de infecções causadas por um vírus, atrás de sua filha Maggie (Abigail Breslin). Após duas semanas ele a encontra, infectada, em um hospital. A política do governo em relação ao tratamento para o vírus é colocar em quarentena todos os seres humanos que fossem infectados. Com a ajuda de um médico amigo da família, Wade consegue levar Maggie para casa mas ele sabe que assim que o vírus tomar conta por completo de Maggie ele terá que tomar uma decisão sobre o que fazer com o destino dela.





Minha Opinião

Maggie é um filme essencialmente focado no drama, com pano de fundo de um mundo pós apocalíptico causado por uma infecção que torna as pessoas zumbis. Apesar das críticas pesadas dos sites sobre a atuação do senhor Schuazi, vou dizer: achei ele ótimo, pois sei como é a postura e comportamento de americanos do interior, da área rural. Ele não está nenhum pouco fora do contexto. O filme é um pouco raso no contexto do porquê da infecção, pega apenas a situação em si. Trata mais da relação entre pai e filha, da sensação de incapacidade, da perda de um ente querido, da sensação de impotência. O filme foca no sofrimento pessoal de cada personagem, nos remetendo a um drama que poderia ser substituído por qualquer doença crônica fatal (e foi isso que mais me cativou, pra falar a verdade), e com um desfecho pessimista, como era o esperado.Recomendo com certeza, mas não espere um filme agitado nem assustador, mas tenso, triste e melancólico.


Trailer Legendado:



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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Girl in woods, 2016


Sinopse

Uma mulher se vê presa na floresta quando seu marido fica acidentalmente incapacitado durante uma excursão, e sua luta para manter sua sanidade como seu passado assombrado arrasta-se de volta à consciência. O filme de Benson promete loucura e monstruosidade, mas seria isso real ou está tudo na cabeça da heroína?


Minha opinião

Queria poder dizer algo de bom sobre este filme, mas não consegui pensar em nada. Fraco de roteiro, de direção, péssimas atuações, erros de continuidade, e pra finalizar, um desfecho detestável e insatisfatório. Espero que, os fãs de filmes de horror em florestas, vejam algo bom nesta produção, pois eu não consegui ver. Como opiniões não são unânimes, decidi postar pra quem quiser saber mais, ver cenas, assistir meia hora do filme, ou baixar torrent e legenda.
Gostei: Dos diálogos “internos” dela com ela mesma… não posso falar mais que isto.
Não gostei: Da forma estúpida que se  deu a morte do marido, e do desfecho que não conclui é nada. Sem contar que ela começa o filme burra feito uma porta, e acaba o filme parecendo o Rambo. :-\

Resenha em vídeo:




Trailer (não há disponível legendado):



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sexta-feira, 24 de junho de 2016

The forest, 2016 (Floresta maldita)




A trama se passa no Japão, na floresta de Aokigahara, e conta a história de Sara (Dormer), uma jovem americana que tenta encontrar sua irmã gêmea que desapareceu no local. Apesar de todos recomendarem para que não saia do caminho, Sara entra no meio da mata e acaba despertando os espíritos que habitam o lugar. O estreante Jason Zada dirige, com roteiro de David S. Goyer (O Homem de Aço).

Aokigahara, mais conhecida como Floresta Suicida ou Mar de Árvores é uma floresta de 35 metros quadrados ao noroeste do Monte Fuji, Japão. O local é associado com os demônios da mitologia japonesa e um sítio comum de suicídio, sendo que no início da trilha principal existe uma placa que alerta os visitantes suicídas pedindo que entrem em contato com uma associação de prevenção.




Não vou gastar muito tempo dizendo, é um filme ruinzinho. Fraco. Cheio de clichês. Como toda a safra atual de filmes de horror de 2015 a 2016, salvas raras exceções. Mal escrito, mal dirigido, narrativa fraquíssima, e com péssimas atuações, aquém do esperado. Por ser inspirado numa floresta real, tinha tudo pra ser interessantíssimo, mas o diretor estreante e o roteiro pobre e cansativo mandam tudo por água abaixo. Nem a tchutchuca da Natalie Dormer (que faz Rainha Margaery de Game of Thrones) parecia estar empolgada nesta bomba. Jumpscares amadores, muita computação gráfica desnecessária nos fantasmas… a floresta é superfechada, como é que tem tanta cena de lugares iluminados???


Resenha em vídeo:



Trailer legendado:


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